quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Homilia Dominical - XXVI Domingo do Tempo Comum


Pelo Prior da Paróquia de Santa Maria de Belém
Sr. Cónego José Manuel dos Santos Ferreira

O maior perigo e a maior graça

Uma das leituras de hoje está escrita em termos muito severos: trata-se da 2ª leitura, da Epístola de S. Tiago, que se dirige aos "ricos", que deviam ser pessoas bem conhecidas da comunidade, a quem faz diversas acusações, e em especial a seguinte: "Privastes do salário os trabalhadores que ceifaram as vossas terras. O seu salário clama; e os brados dos ceifeiros chegaram aos ouvidos do Senhor do Universo" .
Um bom comentário a este texto pode ser lido na encíclica Rerum Novarum de Leão XIII (20.II.1878-20.VII.1903), publicada em 15 de Maio de 1891, (há 121 anos!) mas ainda hoje extraordinariamente actual.

Desta encíclica e de toda a Doutrina Social da Igreja que a partir dela se elaborou, resulta uma forma de ver a economia e a vida social muito própria, seguramente contrária a certas ideologias e a certas doutrinas que não olham a meios para atingir os seus fins.

Na parte das "obrigações dos ricos e dos patrões", Leão XIII prescreve, por exemplo, que estes devem tratar os trabalhadores com dignidade e respeito devidos ao Homem; que o trabalho honra o Homem porque lhe fornece um nobre meio de sustentar a sua vida; que é vergonhoso e desumano usar os homens como vis instrumentos de lucro e não os estimar senão na proporção do vigor dos seus braços; proíbe que os patrões imponham aos seus subordinados um trabalho superior às suas forças ou em desarmonia com a sua idade ou o seu sexo.

Também entre as obrigações dos patrões, diz Leão XIII, citando expressamente este passo da Epístola de S. Tiago, que é necessário colocar, em primeiro lugar, a de dar a cada um o salário conveniente; que explorar a pobreza e a miséria, e especular com a indigência, são coisas reprovadas pelas leis divinas e humanas; que cometeria um crime de clamar vingança ao céu quem defraudasse a qualquer homem no preço do seu trabalho; e que os ricos devem precaver-se da fraude, de toda a manobra usurária que possa atentar contra a economia do pobre e da sociedade em geral (cf. n.10).

Não farei nenhuma aplicação concreta deste ensinamento à situação do nosso país ou de outros países do mundo, mas é legítimo, à sua luz, avaliar e julgar a acção dos governantes e dos poderes públicos de qualquer nação do mundo.

Quem desejar conhecer melhor a Doutrina Social da Igreja pode ler as diversas encíclicas dos Papas, desde a Rerum Novarum ("Das coisas novas") de Leão XIII, ou a Quadragesimo Anno, de Pio XI (1931), até à Encíclica Caritas in Veritate, do Papa Bento XVI (2009). E quem desejar ler apenas uma breve síntese, encontra-a no Catecismo da Igreja Católica (n. 2419-2449).

Muitas pessoas, em Portugal e noutros países, estão descrentes ou até revoltadas com as opções dos governantes em matérias de política económica, e é impossível não ser solidário com a preocupação e até a angústia de tantas famílias, sobretudo nas situações de desemprego, ou quando o seu rendimento disponível baixa drasticamente.

Mas a nossa avaliação deve chegar mais longe, ou mais atrás, e perceber que um governante ou um governo (em qualquer país do mundo) que é favorável ao aborto ou à desvalorização do matrimónio entre o homem e a mulher, legalizando, com o mesmo nome, outras uniões, por maioria de razão não terá quaisquer escrúpulos em adoptar políticas que desrespeitem o pagamento do salário justo ou que oprimam os mais pobres. Há governantes que se opõem entre si pelas suas opções económicas - uns são materialistas e outros liberais - mas são iguais nas suas opções morais e éticas, e são essas opções que abalam e destroem as sociedades e os povos.

No Evangelho, Jesus deixa-nos três ensinamentos muito importantes, que vou sintetizar:
1) Tudo o que os outros fazem, se for bom, continua a ser bom, mesmo que não seja feito por nós. Não devemos ter inveja das coisas boas que os outros têm ou fazem.

2) Todos temos o dever de defender os mais frágeis, e em particular as crianças, de quem possa querer fazer-lhes mal. Trata-se de as defender, em primeiro lugar, de todo o tipo de violência, de todas as formas de exploração e de toda a espécie de abusos. Mas também, noutro plano, será preciso defendê-las de uma visão materialista e egoísta da vida. É preciso ensiná-las desde muito cedo a ser generosas, a saber partilhar com os que têm menos.
E não podemos deixar que lhes roubem o amor de Deus e a fé. O coração das crianças está feito para conhecer Jesus e para O amar.

3) O mal também pode estar em nós. Então, é preciso cortar, como acontece com determinadas doenças graves, em que certas células se desenvolvem de forma ameaçadora para as outras células, e então é preciso arrancar, ou cortar, para que essas células - que formam um «tumor» ­não acabem por tirar a vida às outras células ou aos outros órgãos. Jesus diz-nos que se queremos continuar vivos espiritualmente, se queremos permanecer unidos a Deus acima de tudo, temos que nos decidir a separar-nos de certos hábitos, de certas actividades, ou até de certas pessoas. Isso às vezes pode-nos custar, pode-nos doer, mas às vezes é necessário para a felicidade eterna que Jesus deseja para nós.

O que nos pode separar de Deus não é nenhuma brincadeira, não é um problema menor. É o maior perigo que devemos temer!

E a intimidade com Deus, a amizade com Jesus é a graça mais preciosa que podemos possuir. Que Jesus nos dê a consciência deste bem precioso, e a graça de o defender e de o fazer crescer ao longo de toda a nossa vida.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

São Roberto Belarmino, Bispo e Doutor da Igreja


17 de Setembro de 2012
São Roberto Belarmino, Bispo e Doutor da Igreja


 Celebramos o grande santo jesuíta, Belarmino, que nasceu em Montepulciano, no centro da Itália, em 1542. Querido pelos pais e de muitas qualidades, era irmão de cinco religiosos, dentre os doze, que enriqueciam a família dos dedicados pais.

Quando os padres da Companhia de Jesus abriram um colégio em Montepulciano, Roberto foi um dos primeiros alunos na matrícula e no desempenho. O contato com os padres fez com que o jovem mudasse sua primeira ideia de ser médico, para inclinar-se em favor da vida religiosa jesuíta.

Depois de conseguir a permissão do pai, que ao contrário da mãe, apresentava uma certa resistência frente a opção do amável filho, Belarmino com 18 anos, iniciou e concluiu de maneira brilhante sua formação religiosa e seus estudos de filosofia e teologia, tanto que antes de ser ordenado sacerdote foi enviado como professor e pregador em Lovaina, na Bélgica, onde ficou dez anos.

Teve importante papel na aplicação do Concílio de Trento, já que ajudou na formação apologética dos teólogos e pregadores responsáveis na defesa da fé. Neste sentido Roberto, muito contribuiu ao escrever sua obra de nome "Controvérsia" e o livro chamado "Catecismo". Em sua obra "Controvérsias", Belarmino explana os seus três grandes amores. Trata da Palavra de Deus, de Cristo cabeça da Igreja e do Sumo Pontífice.

Era também diretor espiritual do Colégio Romano, tendo sob sua responsabilidade a formação ascética dos alunos que muito o respeitavam e admiravam. O Papa Clemente VIII o elevou a cardeal com esta motivação: 

"Nós o escolhemos porque não há na Igreja de Deus outro que possa equiparar-se ele em ciência e sabedoria".

Quando ficou muito doente em setembro de 1621, os confrades foram testemunhas do último diálogo dele com Deus: "Ó meu Deus, dai à minha alma, asas de pomba, para que possa voar para junto de vós". Morreu no dia 17 do mesmo mês, e pelos seus escritos recebeu o título de Doutor da Igreja.

São Roberto Belarmino, rogai por nós! 
( Fone: Canção Nova)






São Roberto Belarmino: 

Obras: 

Videos:

Jesuítas em Portugal: 

Jesuítas no Brasil: 

( Imagens retiradas da página Wikipedia e do blogue Pe. Leandro Bernardes )



quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Nossa Senhora das Dores

15 de Setembro
Nossa Senhora das Dores


As Sete Dores de Nossa Senhora

A primeira dor de Maria Santíssima
Profecia de Simeão

A segunda dor de Maria Santíssima
Fuga para o Egipto

A terceira dor de Maria Santíssima
Perda de Nosso Senhor no Templo

A quarta dor de Maria Santíssima
Encontro com Nosso Senhor carregando a Santa Cruz

A quinta dor de Maria Santíssima
Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo

A sexta dor de Maria Santíssima
Descida de Nosso Senhor da Cruz

A sétima dor de Maria Santíssima
Sepultura de Nosso Senhor


Santa Missa:

Liturgia da Horas:

Meditações:

Devoção às Sete Dores de Nossa Senhora:

Coroa das Sete Dores: 

Terço das Lágrimas de Nossa Senhora:

Terço das Lágrimas de Sangue de Nossa Senhora:

Aparição de Nossa Senhora em La Salette:

Aparição de 13 de Outubro em Fátima, Nossa Senhora das Dores:

Devoção Reparadora dos 5 Primeiros Sábados:

Aparição de Nossa Senhora em Campinas:

Aparição de Nossa Senhora em Siracusa:

Aparição de Nossa Senhora em Akita:

YouTube:

Livros:

Pe. Gobby, Livro Azul “AOS SACERDOTES, FILHOS PREDILECTOS DE NOSSA SENHORA”, Mensagens de 15 de Setembro de 1975, 1980, 1981, 1982, 1983, 1986, 1987, 1989, 1990, 1991, 1992, 1993, 1994 e 1996.

( Imagens retiradas das páginas Wikipedia e O Anunciador)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Exaltação da Santa Cruz



14 de Setembro
Exaltação da Santa Cruz

 
Missa
ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Gal 6, 14
Toda a glória está na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição.
Por Ele fomos salvos e livres.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor, que, na vossa infinita misericórdia,
Quiseste que o vosso Filho sofresse o suplício da cruz
Para salvar o género humano,
Concedei que, tendo conhecido na terra o mistério de Cristo,
Mereçamos alcançar no Céu os frutos da redenção.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho,
Que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Purificai-nos de todas as culpas, Senhor,
Pela oblação deste sacrifício,
Que no altar da cruz tirou o pecado do mundo.
Por Nosso Senhor.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO Jo 12, 32
Quando Eu for levantado da terra,
Atrairei tudo a Mim, diz o Senhor.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Senhor Jesus Cristo,
Que nos alimentais nesta mesa sagrada,
Fazei que o vosso povo,
Resgatado pela cruz redentora,
Seja conduzido à glória da ressureição.
Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo.


Liturgia das Horas


Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo

(Sermão 10, na Exaltação da Santa Cruz:pG97, 1018-1019.1022-1023) (Séc.VIII)

A cruz é a glória e a exaltação de Cristo

Celebramos a festa da santa cruz, que dissipou as trevas e nos restituiu a luz. Celebramos a festa da santa cruz, e juntamente com o Crucificado somos elevados para o alto, para que, deixando a terra do pecado, alcancemos os bens celestes. Tão grande é o valor da cruz, que quem a possui, possui um tesouro. E chamo a justamente tesouro, porque é na verdade, de nome e de facto, o mais precioso de todos os bens. Nela está a plenitude da nossa salvação e por ela regressamos à dignidade original.
Com efeito, sem a cruz, Cristo não teria sido crucificado. Sem a cruz, a Vida não teria sido cravada no madeiro. E se a Vida não tivesse sido crucificada, não teriam brotado do seu lado aquelas fontes de imortalidade, o sangue e a água, que purificam o mundo; não teria sido rasgada a sentença de condenação escrita pelo nosso pecado, não teríamos alcançado a liberdade, não poderíamos saborear o fruto da árvore da vida, não estaria aberto para nós o Paraíso. Sem a cruz, não teria sido vencida a morte, nem espoliado o inferno.
Verdadeiramente grande e preciosa realidade é a santa cruz! Grande, porque é a origem de bens inumeráveis, tanto mais excelentes quanto maior é o mérito que lhes advém dos milagres e dos sofrimentos de Cristo. Preciosa, porque a cruz é simultaneamente o patíbulo e o troféu de Deus: o patíbulo, porque nela sofreu a morte voluntariamente; e o troféu, porque nela foi mortalmente ferido o demónio, e com ele foi vencida a morte. E deste modo, destruídas as portas do inferno, a cruz converteu se em fonte de salvação para todo o mundo.
A cruz é a glória de Cristo e a exaltação de Cristo. A cruz é o cálice precioso da paixão de Cristo, é a síntese de tudo quanto Ele sofreu por nós. Para te convenceres de que a cruz é a glória de Cristo, ouve o que Ele mesmo diz: Agora foi glorificado o Filho do homem e Deus foi glorificado n’Ele e em breve O glorificará. E também: Glorifica me, ó Pai, com a glória que tinha junto de Ti, antes de o mundo existir. E noutra passagem: Pai, glorifica o teu nome. Veio então uma voz do Céu: ‘Eu O glorifiquei e de novo O glorificarei’.
E para saberes que a cruz é também a exaltação de Cristo, escuta o que Ele próprio diz: Quando Eu for exaltado, então atrairei todos a Mim. Como vês, a cruz é a glória e a exaltação de Cristo.

Para consultar a Missa e Liturgia das Horas completas, siga o link:
http://www.portal.ecclesia.pt/ecclesiaout/liturgia/liturgia_site/santos/santos_ver.asp?cod_santo=152
  
Missionários Passistas de Portugal:

Cónegos Regulares da Ordem de Santa Cruz

Ordens dos Cónegos Regrantes de Santa Cruz


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

São João Crisóstomo, Bispo e Doutor da Igreja



13 de Setembro
São João Crisóstomo, Bispo e Doutor da Igreja

Missa

ANTÍFONA DE ENTRADA Sir 15,5
O Senhor deu-lhe a palavra no meio da assembleia,
Encheu-o com o espírito de sabedoria e inteligência
E revestiu-o com um manto de glória.

ORAÇÃO COLECTA
Senhor, fortaleza dos que esperam em Vós, que destes ao Bispo São João Crisóstomo uma eloquência maravilhosa e uma grande coragem nas tribulações, concedei-nos que, iluminados pela sua sabedoria, nos fortaleça o exemplo da sua invencível constância. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

LEITURAS DA FÉRIA ( ou do Comum )

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Aceitai, Senhor, este sacrifício que Vos apresentamos com alegria ao celebrarmos a memória de São João Crisóstomo e fazei que, fiéis aos seus ensinamentos, consagremos toda a nossa vida ao Vosso louvor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convoco, na unidade do Espírito Santo.

ANTÍFONA DA COMUNHÃO 1Cor1, 23-24
Nós pregamos Cristo crucificado, poder de Deus e sabedoria de Deus.

ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Concedei, Deus de misericórdia, que estes santos mistérios, recebidos na memória gloriosa de São João Crisóstomo, nos confirmem no Vosso amor e façam de nós testemunhas fiéis da Vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convoco, na unidade do Espírito Santo.

Liturgia das Horas
Das Homilias de São João Crisóstomo, bispo

(Antes de partir para o exílio, nn.1-3:PG 52, 427-430) (Séc.IV)

Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro.
Muitas vagas e fortes tempestades nos ameaçam, mas não tememos ser submergidos, porque nos apoiamos na rocha firma. Por mais que se enfureça o mar, nunca poderá quebrar esta rocha; por mais que se levantem as ondas, nunca poderão afundar a nau de Jesus. Que havemos de temer? A morte? Para mim, viver é Cristo e morrer é lucro. O exílio? Do Senhor é a terra e tudo o que nela existe. A confiscação dos meus bens? Nada trouxemos para este mundo e também nada daqui podemos levar. Para mim, os perigos deste mundo só merecem desprezo, e os seus bens não passam do ridículo. Não temo a pobreza nem ambiciono riquezas; não receio a morte nem desejo viver, senão para vosso proveito. Por isso, ao recordar-vos a situação presente, exorto a vossa caridade para que tenha confiança.
Não ouvis a palavra do Senhor: onde dois ou três se reúnem em meu nome, Eu estou no meio deles? E não estará presente o Senhor no meio de um povo tão numeroso, unido pelos vínculos da caridade? Estarei eu porventura confiado nas minhas próprias forças? Não. Eu tenho esta promessa do Senhor, tenho comigo a sua palavra escrita: este é o meu bordão, esta é a minha segurança, este é o meu porto tranquilo. Ainda que todo o mundo se perturbe, eu tenho a sua resposta por escrito, leio a Sua Escritura: esta é a minha muralha, esta é a minha fortaleza. Que diz a Escritura? Eu estou convosco todos os dias até ao fim do mundo.
Cristo está comigo; a quem hei-de temer? Ainda que se lancem contra mim as ondas do mar ou o furor dos príncipes, tudo isto para mim é mais desprezível do que uma teia de aranha. E se a vossa caridade me não retivesse aqui, não recusaria partir hoje mesmo para onde quer que fosse. Porque estou sempre dizendo: Senhor, seja feita a Vossa vontade; não o que quer este ou aquele, mas o que Vós quereis que eu faça. Esta é a torre que me abriga, esta é a pedra firme que me sustenta, este é o bordão que não me deixa vacilar. Seja o que Deus quiser. Se Ele quer que eu permaneça aqui, fico-Lhe agardecido. Se me chama para qualquer outro lado, sempre Lhe darei graças.
Onde eu estiver, ali estarei vós também; e onde estiverdes vós, ali estarei também eu. Somos um só corpo; e nem o corpo se separa da cabeça, nem a cabeça do corpo. Ainda que estejamos em lugares distantes, ficamos sempre unidos pela caridade e nem a própria morte poderá separar-nos. Porque o corpo morre, mas a alma sobrevive; e a minha alma sempre se recordará do meu povo.
Esta é a minha pátria e a minha família; vós sois os meus pais, meus irmão e meus filhos; sois membros do mesmo corpo; sois a minha luz, uma luz mais amável que a luz do dia. Que brilho pode haver para mim mais agradável que a vossa caridade? O brilho da luz do dia é-me útil na vida presente; mas a vossa caridade prepara-me uma coroa para a vida futura.

ORAÇÃO
Senhor, fortaleza dos que esperam em Vós, que destes ao bispo São João Crsóstomo uma eloquência maravilhosa e uma grande coragem nas tribulações, concedei-nos que, iluminados pela sua sabedoria, nos fortaleça o exemplo da sua invencível constância. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


SANTO PADRE (Audiências )


XVI Aniversário da morte de São João Crisóstomo:

Mensagem:

Discurso: 


Obras Completas:

Vídeo Canção Nova: